30/06/2007

Trabalhando no google

Se uma coisa não está no google é por quê não existe (Desconhecido)

Conheça a sede do Google no Brasil e saiba por quê , quem trabalha por la não quer sair.

29/06/2007

Mídia alternativa em sacolas.


Bom pessoal, sexta feira já está aí e hoje vou fazer um post bem curto aqui no Bloguerreiros, pois estou um pouco sem tempo.
Eu particularmente adoro mídia alternativa. E dentre todas as que eu já vi até hoje as que mais me chamaram a atenção foram as criadas para sacolas. Elas possuem os mais diversos estilos e fogem do comum. Na maioria, as alças são o principal atrativo e fazem com que as peças criadas nas sacolas ganhem “vida”.


Separei algumas fotos de sacolas bem legais para vocês verem.








Bom, vou encerrando por aqui. Espero que vocês tenham gostado.

Abração.

Bruno Delfino.
http://by-theway.blogspot.com


Pessoal,
Por aqui ser um espaço de notícias relacionadas à propaganda e comunicação, achei viável publicar aqui a promoção que o ADivertido esta lançando.
Quem estiver peças fantasmas e quiserem concorrer entre as melhor do Brasil, mande para nosso blog especial, criado exclusivamente para essa promoção.

CONFIRA O BLOG DO GHOST, CRIADO EVENTUALMENTE PARA ESTA PREMIAÇÃO:

http://www.ghostdeouro.blogspot.com/


ENVIE AQUI SEU ANÚNCIO E BOA SORTE!
PORQUE AQUI OS MELHORES FANTASMAS SÃO RESSUSCITADOS!

Divididas nas categorias: Ghost de Ouro ( 1°Lugar ) ; Ghost de Prata ( 2° Lugar ) ; Ghost de Bronze ( 3° Lugar ).


Em Julho estaremos divulgando as 3 peças vencedoras.

28/06/2007

A evolução dos blogs


Se você reparar, o mundo virtual pode ser divido em Eras. Ao contrário do mundo real, elas duram apenas alguns anos.

O começo de tudo foi na Era Pessoalis. Nesta época, os blogs eram espécies de diários extremamente pessoais, relatando com fidelidade o cotidiano do seu dono, que na maioria das vezes eram adolescentes que só queriam aparecer.

Depois, veio a Era Miguxus. Aqui, a espécie deu um pequeno passo para frente ou para trás, dependendo do ponto de vista. A espécie blogueira ainda estava interessada em transformar a sua vida em um livro aberto, mas a característica mais marcante foi o uso de neologismos irritantes, como “miGuXa”.

Estamos vivendo a Era Profissionalítica. Os blogs ficaram mais maduros, mais focados em temas e alguns até rendem dinheiro aos seus donos, através de publicidade. Os blogs estão se tornando uma nova mídia para veiculação de campanhas criadas por agências. Graças ao You Tube e ao podcast, os blogs viraram um mini conglomerado de comunicação.

Ainda é um pouco difícil de definir como será a próxima etapa desta evolução. Mas acredito que não seja muito diferente desta época. Quem viver, blogará.

Caio Costa, do Blogcitário - www.blogcitario.com

A semana


Comercial da W/Brasil para a revista Época intitulado A Semana, vencedor do único prêmio Clio que o Brasil já recebeu.
Acredito que o Washington pode falar melhor do que eu. Assistam!

Nostalgia



Mexendo nos vastos caminhos do YouTube achei este vídeo com algumas campanhas do Tempra. O carro, que chegou no Brasil em 1995, era um dos mais bonitos e modernos da época, e eu, na plenitude dos meus 15 anos, cobiçava ter um Tempra turbo quando tirasse a tão sonhada e cobiçada carteira de motorista. Mas deixando a nostalgia da infância um pouco de lado e adentrando em nosso campo de interesse, a comunicação, é interresante ver o quanto a publicidade mudou e evolui nesses pouco mais de dez anos.

Tem uma parte do vídeo em que um cara esta dirigindo o Tempra, vira-se para a câmera e diz: "Estou a 200 km/h e nem percebi" ai a câmera focaliza o velocimêtro do carro a quase 210 km/h. Algo que hoje seria veementemente proíbido de veicular, mas que deixa saudades de um tempo onde a publicidade tinha liberdade de criar e veicular, e os consumidores eram responsáveis a ponto de julgar aquilo que lhes era conveniente e apropriado, sem precisar de um orgão regulamentador para tal.

27/06/2007

Designers, pra que?

A seguir, compartilho com todos mais que um texto, um desabafo de Mauro Pinheiro* sobre como está sendo tratada a nossa categoria.
Boa leitura!


"Recentemente a CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) resolveu fazer juz ao nome, e puxou a descarga.
Insatisfeitos com a antiga identidade visual da empresa, resolveram mudar. Inovar, entende? Os serviços, para a população, continuam os mesmos...não há qualquer percepção de mudança na qualidade dos serviços (não vou nem entrar no mérito sobre a "qualidade"), mas é preciso mudar, renovar. Estamos na época dos discursos de "branding", não é? Percepção é realidade...discurso, imagem...o que vale é a percepção de qualidade, mais do que a qualidade em si. Ao menos na visão distorcida de muitos empresários, e muitos profissionais de marketing, publicidade, branding etc.
Mas, enfim...o problema não foi exatamente a vontade de "mudar" a identidade visual. O problema não foi descartarem uma identidade que já durava 30 anos (feito memorável para uma identidade visual). O problema foi a abordagem utilizada na "mudança".
Existem profissionais que dedicam parte de sua vida estudando esse assunto...adequação do discurso da empresa à uma representação gráfica, aspectos funcionais dessa representação, como a facilidade de reprodução em diferentes meios (como tampas de bueiro feitas em ferro fundido, por exemplo), possibilidade de redução, desdobramentos possíveis dos elementos da identidade visual, diferentes assinaturas que permitam flexibilidade na utilização da identidade sem perder a unidade do conjunto, etc. Além disso, esses profissionais - também conhecidos como designers, preocupam-se com aspectos não tão óbvios, como os significados atribuídos a essa representação, a pregnância da marca, a síntese e consistência do que seria a tradução gráfica do discurso institucional da empresa. A identidade visual seria, em tese, uma tradução em forma gráfica de aspectos pouco tangíveis que compõem a identidade da empresa.
E o que a CEDAE fez no processo de reformulação de sua identidade visual?
Ignorou o fato de existirem profissionais formados em design há mais de 40 anos nessa cidade (o marco inicial da institucionalização da profissão é a fundação da ESDI, a primeira escola de design da América Latina, na década de 60). Ignorou o fato de existirem mais de 5 escolas de design, só na cidade do Rio de Janeiro. Ignorou o fato de existirem atualmente 6 cursos de mestrado e um curso de doutorado em design no Brasil.
Resolveu fazer um concurso interno, entre os funcionários, para ver quem teria a melhor solução gráfica. Designers? Para que? O "pessoal da informática" resolve isso.
É muita esculhambação. É muita ignorância. É muita incompetência. É muita burrice.
Fosse um projeto de arquitetura, para as fachadas das diversas sedes da empresa, fariam um concurso com os funcionários?
Fosse um projeto para as novas estações de tratamento de esgoto, fariam um concurso com os funcionários?
Como é design, podem fazer com qualquer um, é isso?
O texto no site da CEADE deixa clara a completa falta de noção do que é uma identidade visual:
"Quanto à mudança, o presidente destacou que marca, criada há 30 anos, foi reestruturada fortalecendo o nome da empresa e de seu principal produto, a água. Victer também explicou que a nova logomarca utiliza elementos que lembram as marolas produzidas pela queda de uma gota de água e formam as letras que compõe o nome da empresa. 'Estas pequenas ondas receberam tons de verde, em referência à responsabilidade da empresa com o meio-ambiente, e de azul, que denota a limpidez das águas distribuídas pela companhia. Ou seja, escolhemos uma marca moderna, que identifica a nova gestão da Cedae, pró-ativa e dinâmica', afirmou Victer.
A logomarca vencedora do concurso interno da Cedae, que será adaptada por uma empresa de publicidade, foi criada por três funcionários, José Vieira de Queiroz Júnior, Marcos André dos Santos Fernandes, e Wagner Ribeiro de Magalhães Silva, todos lotados na Cedae Bambina e com função de operadores de computador. 'Acredito que com a decisão de criar um concurso interno a nova logomarca adquire as características que os funcionários sempre esperaram da empresa, modernidade e dinamismo', destacou o presidente."
Os vencedores, claro, foram os operadores de computador. Afinal, todo mundo acha que basta saber operar programas gráficos para fazer design. Seguindo esse raciocínio, meu sobrinho de 9 anos poderia fazer o projeto de reestruturação da identidade visual da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro. Sabe mexer com computador, qual o problema?
O resultado fala por si só.


Um absurdo. Conceitualmente frágil, com uma solução gráfica óbvia, com problemas construtivos graves.
Há alguns anos atrás, outra empresa prestadora de serviços públicos do Rio de Janeiro passou por um processo semelhante de reestruturação de sua identidade visual. Mas, ao contrário da CEDAE, a Light, responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade, resolveu o problema com a ajuda de designers.
A história da marca da Light é antiga, e pode ser conhecida pelo trabalho realizado por Manoela Amado, quando era aluna do curso de design da Puc-Rio. Para resumir a história: a marca anterior ao último redesenho havia sido criada por Aloísio Magalhães, talvez o designer mais importante da história do design brasileiro.
A marca foi escolhida em um concurso. Mas não com funcionários da empresa, e sim um concurso fechado, com alguns dos designers mais destacados da época: Rubens Martins, Alexandre Wollner, Aloísio Magalhães, Goebel Wayne, Ludovico Martino e Lucio Grinover.


O trabalho vencedor, de Aloísio Magalhães, foi tão forte que garantiu sua permanência mesmo quando a empresa foi comprada por um grupo privado estrangeiro, em 1996, 30 anos depois (notem a semelhança da história da CEDAE). Naquele momento, a empresa sentiu necessidade de marcar essa mudança de paradigma com uma nova identidade visual. Ao contrário da CEDAE, percebendo a importância do fato, resolveram realizar um novo concurso fechado com DESIGNERS!!! O escritório vencedor foi o de Evelyn Grumach, EG Design.
O processo de mudança foi um pouco melhor estruturado. Ao contrário da CEDAE, a Light teve a preocupação de checar o valor de sua marca antiga. Uma pesquisa demonstrou que 94% da população identificava o símbolo criado por Aloísio como sendo a marca da Light. Se inicialmente pretendiam usar a identidade da empresa estrangeira, sepultando completamente a identidade antiga da Light, com o resultado da pesquisa ficou claro que não seria interessante desprezar essa pregnância (Aloísio era realmente um gênio). Partiram para uma reformulação, e não uma nova marca.
O resultado foi o que se segue. Uma revitalização que manteve relação com a marca antiga. O projeto abrangeu inclusive o desdobramento da marca em submarcas, parte do processo de "desverticalização" da empresa.






O contraste parece mostrar bem a importância de um projeto de identidade visual. Só mesmo um IMBECIL deixaria um trabalho dessa magnitude ser resolvido com um concurso interno, entre funcionários sem o menor conhecimento do assunto.
Para completar, a CEDAE pretende deixar o detalhamento e o projeto de implantação da nova marca a cargo de uma empresa de publicidade. No caso da Light, o detalhamento e projeto de implantação ficou a cargo do escritório EG Design, e a manutenção foi responsabilidade do departamento interno de programação visual da própria Light. O processo, previsto inicialmente para durar 3 anos, demorou mais de 8.
A CEDAE, no final das contas, tem a identidade visual que merece. Uma m..., para representar uma empresa que é uma b...

*Mauro Pinheiro é doutorando em Design pela PUC-Rio (2007), Mestre em Design pela PUC-Rio (2000), Bacharel em Design pela ESDI/UERJ (1995) com habilitação em Programação Visual e Projeto de Produto. Com 10 anos de atuação como designer, atualmente é Professor Assistente do Departamento de Desenho Industrial da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), lecionando disciplinas de Projeto.

Ressaca de Cannes


Amigos Bloguerreiros, não aguentei e mesmo com Ressaca de Cannes tenho que postar um banner digno de prêmio, criado pela Netthink para Adidas ganhador de ouro na categoria Cyber !


Completamente criativo, o Banner da Adidas faz você interagir sobre o forte conceito da marca: "Impossible is Nothing".


Clique e Confira:




Não esqueça de mexer o mouse para ter resultados, a peça está em espanhol mas dá pra entender legal !

26/06/2007




Não podia deixar de postar aqui no Bloguerreiros esta campanha que, na minha opinião, é a melhor deste ano até o momento. A ação foi desenvolvida pela Y&R de Nova York para o Bronx Zoo. A campanha chama a atenção pela simplicidade e pela criatividade com que foram produzidas, utilizando apenas uma folha em recorte com os moldes dos animais e o meio urbano da cidade americana. Lembram dos post´s sobre criatividade? pois bem está ação resume todos eles. Ser criativo não é inventar firulas nem fazer mágica, é aproveitar o meio de uma maneira simples e inteligente. E vocês, gostaram ?

Cannes - Plágio?

Assista ao filme Power of Wind, da Nordpol+Hamburg, Alemanha, para uma cia de energia eólica. O filme foi postado em junho de 2007 no YouTube e é protagonizado por um Gigante.


Esse filme faz te lembrar algo? Que tal uma ajuda, Natal CLARO 2006. Assista o filme da Claro que foi ao ar na tv em novembro de 2006.



NR: o filme Gigante da Claro também estava inscrito em Cannes, mas não levou nada. O alemão foi ouro.

24/06/2007

Liga da Comunicação



3 profissionais de comunicação, um publicitário, uma jornalista e um relações públicas, acordam. Eles abrem os olhos e se vêem em uma caverna. Tudo que eles ouvem é uma voz dizendo: "Acordem... sejam bem vindos".

Gradativamente os três se levantam e olham surpresos o lugar onde estão, sem fazer a menor idéia de como foram chegar lá.

O publicitário diz: "Que lugar é esse? O que eu tô fazendo aqui?"

A jornalista parece conhecê-lo de vista: "Ei, você não é aquele publicitário que levou o segundo lugar no festival de Brannes?"

O publicitário retruca: "Ah, que maravilha! Tô perdido numa caverna com 2 estranhos, mas um deles se lembra que eu fiquei com a merda do segundo lugar naquele festival de picaretas."

O Relações Públicas fala: "Vocês dois aí, que tal nos concentrarmos em achar a saída?"

A voz misteriosa, que poucos minutos antes os mandou acordar, se manifesta novamente:
"Sejam bem vindos. Eu os trouxe aqui para uma missão."

O RP questiona: "Quem está aí? Apareça de uma vez."

Eis que surge uma ofuscante luz branca azulada; e de dentro dela aparece um objeto em forma de pirâmide que diz: "Eu sou o Comunicólogo. Eu os recrutei para uma missão muito importante: salvar a comunicação mundial do caos que esta por vir."

Publicitário: "Hahahaha, essa é ótima. Uma pequena pirâmide falante seqüestra 3 pessoas e diz pra elas salvarem o mundo."

Jornalista: "Cala a boca idiota, deixa a pirâmide, quero dizer, o Comunicólogo, explicar o que está havendo."

Comunicólogo: "Tem um maluco a solta que tem como principal objetivo destruir toda e qualquer forma de comunicação entre as pessoas. Para ajudá-lo, recrutou uma série de malfeitores que têm que ser combatidos."

O RP pergunta: "E qual o nome desse cara?"

Comunicólogo: "Seu nome é Sr. Ruído."

Publicitário: "Essa historinha ta muito boa, mas eu tenho uma campanha pra finalizar e um cliente chato pra aturar."

Jornalista: "E eu tenho que finalizar uma matéria com um dead line apertadíssimo, então também já vou indo."

RP: "Acompanho vocês."

Comunicólogo: "Se ninguém combater esses canalhas facínoras, o mundo poderá sofrer um retrocesso que o levará de volta a idade das cavernas no que diz respeito à comunicação mundial."

Publicitário: "E por que logo eu faria isso? Sou um cara super ocupado. Mal tenho tempo de dormir, quanto mais salvar o mundo."

Comunicólogo: "As marcas de seus clientes podem esperar! Pense bem! Qual grande marca não iria querer estar associada a um super herói que salva o mundo constantemente? Isso é melhor do que qualquer política de responsabilidade social. Vão "chuver" novas contas para sua agência. E isso também vale para a construção da imagem de marcas feita por um relações públicas."

Publicitário e RP ficam sem ação durante alguns minutos.

A jornalista questiona: "E quanto a mim? Por que eu me envolveria nisso?"

O Comunicólogo responde: "Qual meio de comunicação não ia querer fazer uma reportagem sobre super heróis que salvam o mundo? E quem melhor para conhecer os detalhes pertinentes a uma matéria como essa do que a heroína que o salvou?"

Assim como os outros 2, a jornalista fica refletindo durante alguns minutos. Até que finalmente eles resolvem aceitar.

O Comunicólogo festeja e lhes mostra seus uniformes: "Ótimo, agora vocês vão conhecer seus uniformes e poderes especiais."

Publicitário: "Uma roupa preta e dourada? Pelo menos não vou ter que usar cueca por cima da calça como o super homem."

Jornalista: "Gosto de vermelho."

RP: "Azul marinho? É, até que vai."

Enquanto ambos tocam o Comunicólogo, fonte de seus poderes, um cientista louco começa a destruir a cidade com seus robôs e armas laser.

Comunicólogo: "Agora vão, vocês precisam prender esse sacripantas insano."

Publicitário: "Espera aí! Eu tenho um monte de perguntas pra fazer. Pra começar, quais são os nossos poderes afinal?"

Comunicólogo: "Depois. Agora vão!"

Eles chegam à cidade e se deparam com seu inimigo.

O Relações Públicas pergunta: "Quem é você?"

Ele responde em meio à destruição: "Eu sou o Dr. Clichê" hahahahhahahahaha.

A jornalista: "Esses robôs estão destruindo a cidade." SAMPLING SAMPLING SAMPLING.

O publicitário: "O que foi isso?"

Jornalista: "Não sei, derrepente esses raios vermelhos saíram das minhas mãos e atingiram em cheio esses robôs."

RP: "Cuidado, eles estão atirando" ZUMMMMMMMMM! "Nossa, como eu consegui desviar tão rápido?"
O publicitário: "Cuidado!"

RP: ZUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM!

Publicitário: "Legal, uma solta raios com as mãos e o outro é um the flash do Paraguai. Espero que o meu poder seja hiper criatividade."

Nesse momento um carro é atirado contra o publicitário, que não tem tempo de desviar. O carro fica amassado e nada acontece com ele.

Publicitário: "Super força? Nada mal."

Combinando suas novas habilidades eles conseguem destruir todos os robôs e então se vêem cara a cara com o Dr. Clichê.

RP: O que você quer?

Dr. Clichê: "Dominar o mundo hahahahahahahaha"

Publicitário: "Puxa, um cientista louco quer dominar o mundo e que tem uma gargalhada infame. Você é mesmo o Dr. Clichê."

Os 3 vão pra cima dele e depois de uma breve luta, POW! BAF! CAM! conseguem derrubá-lo. A policia chega e o prende. No dia seguinte são novamente trazidos pelo Comunicólogo para uma reunião.

Comunicólogo: "Parabéns! Foram maravilhosos."

A jornalista trouxe com ela o jornal do dia com a reportagem de primeira página:

LIGA DA COMUNICAÇÃO SALVA O DIA
Publicitário Dourado, Jornalista Escarlate e RaioP vencem vilão que ameaçava destruir a cidade.

Publicitário: "Não vou nem falar o que achei dos nomes."

Comunicólogo: "Espero que tenham se recuperado de sua última luta. Vou passar o briefing com sua nova missão:
ENCONTRAR 6 ARTEFATOS MÍSTICOS

Publicitário Dourado: "E quais são eles?"

CONTINUA...




HAPPY TREE FRIEND | MANIA NO BRASIL


Curiosodades do desenho que virou mania no Brasil.


Happy Tree Friends é uma série de animações de humor negro da Mondo Mini Shows, criada por Kenn Navarro, Aubrey Ankrum e Rhode Montijo.

A série estreou na internet em dezembro de 2000, que desde então se tornou jogo de video game e um desenho com altos níveis de audiência na MTV brasileira. A série também esta a venda com 4 dvds.

A estréia no cinema foi em 2002, com o filme "Poe um sentido na Vida" ( The Good Girl!), com Jennifer Aniston.

Cerca de 15 milhões de pessoas por mês assistem às animações disponíveis no site oficial, sendo o Brasil o primeiro colocado em número de visitantes.

A animação se tornou febre entre os brasileiros depois de ser veiculado no programa Gordo a Go-Go, da MTV.



No site de relacionamentos Orkut, a maior das quase 100 comunidades dedicadas ao Happy Tree Friends conta com mais de 140 mil participantes, e grande parte dos membros fãs são brasileiros.

Jogos online também são sucesso aqui no país.

Jumping Nutty por exemplo.

No site oficial aqui do Brasil pode se encontrar mais curiosidades e animações para quem realmente é fã deste cartoon pra lá de "maldoso".


Boa semana a todos!!!



Gabriel Jacob
http://www.adivertido.blogspot.com/

23/06/2007

Portfólio Virtual

"Há muitos homens que parecem dignos de grandes empregos enquanto não os ocupam."(Marquês de Marica)

Estava navegando sem destino pela internet quando encontrei e conheci o excelente blog do Thiagoarraes no qual tem a referencia de um site gringo que cria um portfólio virtual para webdesigners quase que instantaneamente , com um cadastro simples e fornecendo algumas informações como o endereço dos seus sites o seu cartão de visitas para internet está pronto.
Já ia me esquecendo, o site é o Professional onTHE Web

Até o próximo post!

Indiferença....



Não é de agora mas merece ser divulgada... campanha para a CARE - uma organização humanitária que combate a pobreza a nivel mundial. A mensagem é incrivelmente poderosa e deixa-nos a pensar. " Are you so indifferent that you didn't even notice this photo is upside down?" ... certamente quer não notaram à primeira.....

22/06/2007

Propaganda e Meio Ambiente


Fala galera! Sexta-feira já está aí, e hoje escolhi como tema do meu post aqui no Bloguerreiros o Meio Ambiente e a Propaganda.

Todos sabem que o planeta Terra está sofrendo muito em termos de meio ambiente. Uns dos assuntos mais comentados atualmente é o aquecimento global. Com o aumento de poluentes, principalmente de gases derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel etc), na atmosfera, a temperatura da Terra vem aumentando cada vez mais e preocupando muita gente. As ONGS (Organizações Não Governamentais) tais como Greepeace e WWF têm se preocupado muito em alertar a população sobre os efeitos que o aquecimento global causará no futuro e sobre a destruição da natureza e tudo que faz parte dela. A propaganda é um meio pela quais essas ONGS têm espalhado a sua mensagem ao mundo inteiro, inclusive no Brasil. As mais diversas ações de guerrilha, anúncios de mídia impressa, interativa, outdoors, comerciais de TV etc, já foram utilizadas pelas agências e tem obtidos resultados significantes.

Separei algumas peças do Greenpeace e da WWF para vocês verem como essa luta para salvar o planeta e preservar a natureza está sendo divulgada.

Greenpeace - Mudanças Climáticas



WWF - Black Cloud


WWF - Ocean Levels


Greenpeace - Use Less Paper



Greenpeace - Ação no Rio de Janeiro


Espero que vocês tenha gostado.

Abraço a todos,

Bruno Delfino.
http://by-theway.blogspot.com

GUERRILHA "PEGADINHA"

Uma ação de guerrilha que havia sido realizado em São Paulo foi publicado no You Tube recentemente.
Trata-se da campanha onde um barbeador gigante corre atrás de um pêlo também em tamanho humano, tudo ao vivo e a cores, no meu da rua.
A "pegadinha" foi realizada em São Paulo, e o vídeo mostra a ação acontecendo na Avenida Paulista, maior e mais importante avenida da capital Paulista, centro financeiro da cidade.
Uma campanha simples, porém sensacional, alternando de forma que fizesse uma divulgação de cunho humorístico entre a população em geral, que no caso, representa o público consumidor do produto.




21/06/2007

O pior pesadelo de um publicitário


Quem vive esta vida pseudo glamourosa da publicidade, pelo menos uma vez na carreira já encarou esta situação: ter que engolir a pulso um parente do cliente na campanha.

Geralmente a criatura convocada para esta missão é o filho. Segundo o cliente, os motivos são diversos. O menino é forte, esperto, fotogênico e quer ser artista quando crescer. Então, nada melhor que estrelar o comercial do papai. E estes motivos vêm com a desculpa da pouca verba em chamar um ator de verdade.

Depois de ficar sabendo da triste realidade, você, nobre redator, tenta fazer malabarismos com o roteiro para o comercial não ser motivo de piada junto aos seus colegas de profissão e também não deixar os telespectadores com ânsia de vômito ou com vontade de trocar de canal toda vez que a sua “estrela” estiver na telinha tendo os seus 30 segundos de fama.

E o pior que o cliente na maioria das vezes nem se importa se a sua empresa está sendo esculachada por todo mundo. O que importa é que o Júnior está na boca do povo, mesmo custando a credibilidade da empresa.

Caio Costa, do Blogcitário – www.blogcitario.com

PS: Não sou parente deles, mas quero divulgar que a galera do Xiscando – www.xiscando.com – está com layout novo e com a competência de sempre em falar de propaganda. Vale a visita.

Deu Certo ou deu errado?

Acho que todos que navegam pela internet devem ter visto algo sobre a nova campanha da Citroën, onde uma notícia falsa foi usada para divulgar o lançamento do novo carro da montadora. veja abaixo.
A ação repercurtiu em diversos blogs e sites do mundo inteiro, até mesmo nos não ligados a área de comunicação. A notícia (falsa) alertava que o asteróide Pallas (mesmo nome do veículo lançado pela Citroën, o C4 Pallas) iria chocar-se contra a terra na primeira quinzena de Julho (data do lançamento do automóvel). Ao clicar na suposta notícia o internauta é levado ao site Observatório de Asteróides, um site totalmente fictício criado pela própria montadora.

Muitos comentários reprovaram a ação da montadora, alguns acharam anti-ético usar uma notícia sensacionalista para vender um automóvel. Mas uma coisa é indiscutível; muita, mas muita gente mesmo, já sabe que a Citoën esta para lançar um carro com o nome C4 Pallas e, acredito eu, era esse o objetivo dos caras, criar um "auê" para que todos ficassem sabendo do carro.

Um dos comentários que achei fantástico um cara chamado Fabio que, na minha opinião, resume a repercursão da campanha, ele diz: "Só queria saber que espécie de maluco compraria um carro se um meteóro estivesse em rota de colissão com a terra?"

Qual a opinião de vocês?


Cannes do terror

Tenho aqui um conselho, quem tiver medo de "fantasma" não vá para Cannes!
Cannes 2007 foi o maior exemplo de festival com fantasma que eu já ví e pude perceber... Foram lindas campanhas que nunca ninguém viu ser veiculadas!
Eu gostaria de propor esse post apenas para refletirmos se é bom ou não o "fantasma" na nossa profissão.

Abraço galera...

20/06/2007

Novos Clio e Civic, cada idéia com seu próprio conceito

Eu separei dois filmes que não são tão atuais assim, mas são bem conhecidos e como idéias foram muito bem aproveitadas. Dessa forma, gostaria de ofertar minha opinião a respeito, refiro-me a conceitos muito bem distintos em cada comercial.

O primeiro vídeo é do lançamento de uma versão do Honda Civic, criado pela agência Wieden+Kennedy de Londres - repare como o filme utiliza diferentes formatos de mídia. O vt começa com um locutor dizendo: "Assim é como um Honda se sente...", seguido por um coro reproduzindo os sons do carro, desde a abertura do teto solar até simulação dos diferentes tipos de solo. Uma forma irritantemente criativa de abordar os benefícios emocionais do produto. Fantástico!



Já o segundo filme fala de potência, mais rápido do que uma bala precisamente. O vt foi criado pela Saatchi & Saatchi da Itália para o Renault Clio. É um belo trabalho de computação gráfica, mas não precisava gastar tanto na produção para falar tão pouco do carro, ou em outras palavras, imagino o Clio realmente veloz, mas prefiro o Civic.

Kassab, essa é pra você !


Amigos Bloguerreiros, não sei se vocês estão acompanhando as premiações no Festival de Publicidade de Cannes, mas hoje tivemos uma notícia muito boa e aproveito o nosso blog para dedicar está notícia para o Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.


O Brasil ganhou três Leões de ouro e quatro de bronze em Outdoor. Desempenho ótimo para um País no qual sua maior e principal cidade proíbe tal atividade.


Ajude na divulgação desta notícia, pois é muito bom saber que os Publicitários brasileiros são dignos de méritos internacionais pela sua Qualidade Criativa.

Say No To No Billboards

Ah, that's better
This is the view we are spoiling


Not exactly the Sistine Chapel, is it?

Em Auckland, o conselho da cidade está a tentar banir os billboards. Por esse motivo a Associação de Agências de Comunicação da Nova Zelândia em parceria com a empresa Oggi (empresa de billboards) e agências locais de publicidade uniram esforços para manifestarem o seu desagrado com a iniciativa. A campanha Say No To No Billboards desenvolvida pela DDB da Nova Zelândia, recria as fachadas dos edificios que o billboard tapa, com esta acção pretendem demonstrar que não há nada de mal na utilização de billboards porque os edificios da cidade de Auckland são feios de qualquer maneira e por isso o uso daquele meio acaba por tornar as fachadas muito mais agradaveis...

Uma iniciativa arrojada e acima de tudo muito pertinente sobretudo para nós que estamos ligados à área da publicidade!


Enjoy!!





19/06/2007

Amplie o seu network

Não sei se vocês conhecem, mas um dos principais veículos de comunicação da nossa área é o meio&mensagem e há um tempinho foi criado o meio&mensagem Network, que é basicamente um Orkut para o pessoal de comunicação & mkt. O network foi desenvolvido pela F.Biz e a Agência Click. É uma grande oportunidade para ampliar seu network, a procura é por usuário ou por empresa. Muita gente fera está por lá! Também como no Orkut você tem que receber o convite para integrar.

Quem quiser convite para entrar no network deixe um comentário ou mande um e-mail para mim! Valeu galera!

Criação

Mais uma vez venho aqui no Bloguerreiros falar sobre criação. Mas dessa vez não sou eu quem vou deixar minha opinião, vou reproduzir dois textos que são muitos, mas muitos importantes para quem trabalha, ou sonha em trabalhar, com publicidade.
O Primeiro é uma entrevista de dois grandes nomes da publicidade brasileira, José Luiz Madeira e Marcello Serpa, ambos da AlmapBBDO, falaram sobre criação para o Meio & Mensagem. Congira abaixo:

Meio & Mensagem – Temos assistido recentemente a um intenso movimento das agências buscando um modelo ou um formato novo para atender as novas demandas do mercado, a chamada comunicação 360 graus. Qual é o posicionamento da AlmapBBDO em relação a essa realidade?

José Luiz Madeira – A Almap tem sido, nos últimos 14 anos, uma agência cheia de idéias. Mudamos para ficar no mesmo lugar que é na ponta. Eu trabalhei seis anos na Standard Ogilvy & Mather e esse negócio de 360 graus foi inventado há muito tempo pelo David Ogilvy, há 20 anos era inovação. Hoje é obrigação. A Almap começou trabalhando para cinco mídias (TV, rádio, jornal, revista e outdoor). Mas, em 1994, fizemos o primeiro “Zeppelin” voar para a Pepsi, em um momento no qual a marca precisava se diferenciar para concorrer com a Coca-Cola. Ou seja, fazemos comunicação integrada desde a reinauguração desta agência, em 1993. A diferença é que hoje existem 300 possibilidades diferentes além daquelas cinco de antes. O fato é que nós publicitários somos mestres – e alguns vão além da conta – de falar a mesma coisa com outras palavras.

Marcello Serpa – Essa é a diferença. Nós trabalhamos mais e discursamos menos. Às vezes se cria uma falsa percepção no mercado onde todo mundo, no discurso, diz que está fazendo um monte de coisas, mas não entrega direito. Toda hora tem alguém abrindo uma empresa nova. Somos agência de idéias e de trabalho. O que desenvolvemos para a Havaianas, por exemplo, é totalmente comunicação integrada, um case de absoluto sucesso para uma marca que hoje é global. Fazemos 360 graus no mundo inteiro para a Havaianas. De janeiro até agora, nós criamos seis campanhas para exportar para a marca, mais quatro só para o Brasil. Essa é a nossa vocação. Quem tem que aparecer aqui são os clientes, não somos nós. E eles, graças a Deus, têm aparecido bem.

M&M - Em Internet vocês chegaram a montar uma empresa dentro da Almap nesta área no passado.

Serpa – Chegamos a montar uma empresa de internet em 1995/96, a No Media que depois virou On Media. Depois veio a bolha e revimos o modelo. A internet foi crescendo e se tornou uma opção além das cinco básicas. Percebemos que não fazia mais sentido manter uma empresa em separado, mas sim desenvolver um conteúdo diferenciado que deve ser pensado desde o nascimento de uma idéia, e não atualizado depois que o conceito já foi criado. Hoje existem 35
pessoas dedicadas exclusivamente a essa mídia aqui dentro. Um exemplo desse trabalho é o que foi feito para a Antarctica, um case de relacionamento, um site da campanha dos bebedores oficiais de Antarctica, no qual era necessário chamar as pessoas para participar deste clube. Foi feito um site que tinha hino, estatuto, carteirinha, camiseta e uma lojinha. A pessoa entrava nele, colocava uma foto e imprimia a carteirinha. Foram feitas 120 mil carteirinhas, com nome, endereço, telefone, foto, uma base cadastral dessas pessoas nas classes C e D, que ninguém tem.

M&M – Com o crescimento das diversas formas de projetos executados pela agência a questão do preço e da remuneração se tornou mais complexa. Como vocês lidam com isso?

Madeira – Esse é um assunto polêmico, ruim de conversar no mundo inteiro. As agências estão quebrando por causa de um modelo que está sendo questionado em todos os lugares. Graças a Deus estamos em um country comission. Isso é um aprendizado de todos os dias. A publicidade é o core business aqui. Vivemos da composição de dois tipos de receitas – a vinda das comissões e a dos projetos especiais. É muito difícil cobrar isso, mas quando oferecemos
uma idéia para o cliente e ele se convence de que aquilo irá fazer a diferença fica mais fácil. Por isso que há dez anos nós abolimos o briefing aqui. Nós geramos o que fazer com ele. Para nós remuneração é conseqüência apenas.

M&M – Recentemente publicamos o resultado de uma pesquisa que diz que as agências dedicam 25% do seu tempo às concorrências e a Almap tem por princípio não participar deste tipo de seleção.

Madeira - Não damos o que vendemos. Nós dependemos de idéias para viver, se vendemos nossas idéias vamos morrer. Vendemos cada vez mais caro porque quando vendemos barato, nos arrependemos depois. Até aqui deu para nos manter desse jeito. Lutamos para não ter de voltar atrás. Há dez anos temos conseguido nos manter fiel a essa decisão. Não sabemos o dia de amanhã. Até aqui a agência tem sido procurada. E, quando você é procurado, você cobra o
seu preço. A nossa matéria-prima é perecível, é o tempo. E temos de usá-lo de uma maneira inteligente. O último processo pelo qual passamos, que não foi concorrência, foi com o Carrefour. Nunca tínhamos atendido varejo porque achávamos que um cliente desse setor seria ruim para a Almap. O Ricardo Lacerda (diretor de marketing da rede varejista) nos procurou e queria que
fizéssemos uma proposta de trabalho para atender a empresa. Demoramos um mês para dar a resposta, e acabamos fazendo uma proposta a ele – não apresentamos campanha. Eles aceitaram e desde então a comunicação do Carrefour alcançou níveis de satisfação e resultados nunca antes experimentados pela empresa.

Serpa - Normalmente, chegamos até a apresentação de credenciais apenas, porque muitas vezes a concorrência serve apenas para validar um processo interno do cliente, mas a decisão é tomada anteriormente.

Madeira – Somos ruins de relações públicas; não atendemos conta de governo – todo mundo sabe que se você se relaciona com a política consegue também contas da iniciativa privada. Está aí o Sr. Duda Mendonça para confirmar. É um absurdo o que esse cara fez e continua aí. Ele deveria ser banido da propaganda brasileira. É um mau exemplo; não participamos de concorrências; e conseguimos construir uma das carteiras de clientes mais invejáveis do
mercado. Ou seja, estamos no caminho certo. O desafio é continuar nesta posição a que chegamos.

M&M – A Almap construiu boa parte de sua percepção criativa com base em uma participação intensa em premiações. Este ano, a agência diminui em 80% as inscrições no Festival de Cannes. No ano passado, foi a agência que mais inscreveu peças (278) e voltou para cá com apenas dois Leões. Essa diminuição reflete uma queda na qualidade criativa do trabalho da agência?

Serpa – A Almap tem ganhado muita coisa desde 1996, quando recebemos seis Leões em Cannes. Em 2000, fomos a Agência do Ano em Cannes; em 2004, a agência mais premiada do Gunn Report, feito repetido no ano seguinte. Para manter esse patamar alto assim, é necessário inscrever muitas peças nas diversas categorias de todos os principais prêmios. Ao fazer a conta,
percebe-se que manter a performance criativa que tínhamos ficou completamente irreal. Quando nós ganhávamos tudo em Cannes, só tinha televisão e mídia impressa. Agora, só em Cyber tem 20 categorias. Financeiramente, ficou inviável inscrever-se em todas as categorias. O mundo
mudou. Além disso, países que antes não tinham muita expressão hoje estão se destacando. A Itália, que antes não fazia nada, ganhou o Grand Prix do Clio. Eu vi recentemente uma peça maravilhosa do Vietnã – ou seja, países dos quais há algum tempo você não ouvia falar nas premiações. Quando se fala que o Brasil vai mal, na verdade a questão é outra, diluiu, mudou o patamar. Quando vi o que ocorreu no ano passado em Cannes cheguei à conclusão de que
estávamos fazendo papel de bobo. Este ano, mesmo com essa diminuição temos trabalhos relevantes. O que vejo é que as peças que concorrem a prêmios não são de ponta. Hoje só nós e a F/Nazca fazemos isso. Na Almap, temos a oportunidade de exercitar o talento criativo em vários segmentos.

M&M – Qual a sua avaliação sobre o momento atual da criação brasileira?

Serpa – Acho que a propaganda nacional passa por um momento muito complexo; ela vive o Second Life. Ela não é real, é virtual. O momento atual é de ilusão completa. As pessoas estão se iludindo muito com o trabalho criativo que tem pouca relevância hoje fora de uma sala de júri. A criação brasileira está gastando toda a energia para falar com jurados e quase nada para falar
com o consumidor. Se você for hoje assistir ao rolo do Profissionais do Ano, com as peças que são veiculadas na televisão normal, você toma um susto enorme porque a qualidade é muito baixa. São pouquíssimas agências colocando um trabalho interessante no meio de um monte de porcaria, de fórmulas gastas, de filme com musiquinha, com pedaços de cenas vida, muito pouco
esforço em produzir um trabalho de ponta. Ou a propaganda brasileira volta a trazer sua energia para falar com o consumidor de uma maneira diferente ou ela vai morrer de inanição, porque lá fora as coisas estão mudando rapidamente.

M&M – Na sua opinião, a Almap está em um patamar diferente dessa sua análise?

Serpa – Acho cabotino ficar falando de mim mesmo, auto-elogio não vale, mas se você olhar o Prêmio Abril de 2006 (a agência ganhou o Grand Prix da última edição da premiação, realizada na quarta-feira, 30 de maio), oito dentre as dez finalistas eram peças nossas. No Anuário deste ano, você vai ver trabalhos para a Volkswagen, Havaianas. O Giba (Gilberto Reis, diretor executivo do Clube de Criação de São Paulo) me disse que eu deveria fazer um anúncio com todas as peças premiadas dizendo “isso você já viu antes, você não ver apenas quando o Anuário sair”!. Essa é uma percepção do mercado sobre o trabalho da Almap, não sou eu que estou dizendo. Nosso foco é o mesmo para o trabalho que colocamos na rua e o que colocamos em prêmio.

M&M – Essa visão leva a crer que os trabalhos inéditos criados para festivais devem diminuir?

Serpa – Não é uma questão de ineditismo. Eu gostaria que as grandes campanhas brasileiras premiadas nos festivais fossem as melhores que o País produzisse e não campanhas para restaurante, para academia. Imagina uma agência do tamanho da Almap e que só ganhasse prêmio com anúncios para esse tipo de cliente. Algo estaria errado. Temos que ganhar com trabalhos para Volkswagen, Pepsi, Mizuno, Havaianas. Em geral, trabalhamos com clientes
desse porte. É preciso vencer com as contas grandes. A Argentina está levando prêmios com campanhas para Coca-Cola, bancos, empresas de telefonia. Não é isso que está acontecendo hoje aqui. Ou os criativos caem na real - e vai ser uma queda dolorosa, porque haverá menos coisas premiadas, mas que serão factíveis - ou vai cada um lavar suas mãos e continuar tudo como está.

M&M – Você, Marcello, e a Almap são, respectivamente, uns dos profissionais e agência brasileira, mais premiados do Brasil da última década. Você alimentou muito essa questão da premiação...

Serpa – ...assim como o Washington (Olivetto) alimentou, como o Nizan (Guanaes) e o Fábio Fernandes também alimentaram. Só que o Brasil não está ganhando mais.

M&M – Mas o fato de você adotar esse discurso agora que o Brasil não vem ganhando mais prêmios como anteriormente não soa um pouco incoerente? Afinal, todo mundo hoje quer ser como você e sua agência por causa de uma visibilidade conquistada em grande parte por causa dos prêmios...

Serpa – Eu só quero que a propaganda brasileira ganhe mais. Para ela recuperar o poder que tinha nos anos 90 e no início desta década terá de mudar de atitude porque o mundo se transformou e nossas fórmulas ficaram antigas. A molecada está seguindo uma fórmula que não funciona mais. O que eu ou o Fabinho fizemos e ganhamos nos anos 90 e início dos anos 2000 já não era o que o Washington fez e ganhou nos anos 80, e agora essas mudanças são ainda maiores. Eu não estou dizendo “não façam fantasmas”, mas criar só fantasmas acaba fazendo com que você não saiba fazer propaganda de verdade. É claro que eu fiz fantasmas, mas havia também uma outra parte que era muito boa. Não é hipocrisia o que estou falando - é a realidade. As nossas fórmulas estão velhas. O que existe hoje é Havaianas, Skol e Claro ganhando prêmios. Cadê o resto?

M&M – Vivemos atualmente um momento em que o negócio da publicidade está sendo colocado em xeque por algumas frentes como o Tribunal de Contas da União (TCU) que está questionando o BV (bonificação por volume); a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde também querem aumentar as restrições à propaganda de bebidas alcoólicas. Qual sua
opinião sobre isso até porque a Almap tem entre seus clientes a cerveja Antarctica?

Madeira - Vejo isso com um sentimento de tristeza. A propaganda não pode carregar nas costas o que algumas entidades estão querendo imputar a ela. Em um país onde convivemos todos os dias com um vasto número de problemas, acho meio injusto que a publicidade fique nesta posição de tanta vulnerabilidade. Eu a vejo como uma ferramenta essencial de desenvolvimento econômico. A propaganda, direta ou indiretamente, é capaz de fazer com que as empresas
façam produtos e serviços melhores. O mundo vive o dilema dos exageros. Alguns matam gente e a propaganda está muito longe de produzir esse efeito. Os fabricantes de bebidas alcoólicas e o Conar tomaram a iniciativa de se auto-regulamentar e aumentaram as exigências que pautam a propaganda de bebidas há alguns anos. Eles olham para isso com muita seriedade e essa
atitude mudou o tom de comunicação do setor. Isso é algo louvável de quem está nesse meio, e você não ouve falar nada a respeito.

Serpa – Em nome de um suposto moralismo, está nascendo um fundamentalismo que é absolutamente intolerante. Existe a liberdade de expressão das marcas, elas podem anunciar o que fazem e empresas divulgam aquilo que produzem. Se é permitida a venda, deve-se permitir também o anúncio disso, lógico que dentro de algumas regras. Esse fundamentalismo é hipócrita também. Você tem uma série de coisas que é feita em qualquer país do mundo como restrição de consumo, tais como controle por meio de bafômetros. Eu tenho 44 anos de idade e nunca fui testado com bafômetro neste país. Ninguém nunca me parou para fazer um teste de álcool em alguma esquina. A venda de bebidas alcoólicas na estrada é permitida livremente. Ou seja, uma série de coisas que faz parte da tarefa do governo, das instituições para restringir, para educar não é feita e aí a culpa é 100% da propaganda? Acho isso uma injustiça sem tamanho. Hoje é tudo livre, tudo pode, menos anunciar. A mídia está sendo levada a cobrar dos publicitários algo que deveria ser cobrado do poder público.

M&M – Qual é seu o maior desafio na gestão de uma agência como a Almap? Madeira – É necessário mudar todo dia para continuar no lugar aonde você chegou. Essa é uma agência que tem um turn over baixíssimo – seja de clientes ou de pessoas. E o desafio é justamente mantê-la no patamar que ela conseguiu alcançar. Outro dia uma das minhas filhas me perguntou: “Pai, por
que você ainda trabalha?”. E eu falei: “Porque eu aprendo”. E existe uma superdiferença entre estudar e aprender. Aprender é sempre muito prazeroso. Aqui nós temos essa humildade de aprender e gerar algo que faça a diferença na guerra do dia-a-dia em que tudo é muito igual. Quando se diz que a propaganda está na berlinda, é preciso mais do que nunca fazer a diferença
via percepção. E como diria David Ogilvy, o importante não é o que você fala, mas o que as pessoas entendem. Enquanto todo mundo fala de conteúdo, nós, há três anos, fizemos a reedição do programa Carga Pesada, um case para a Volkswagen. Não somos agência de conteúdo, somos uma agência de comunicação, um banco de idéias.

Gostou da entrevista? agora você não pode deixar de ler um aritgo escrito por Daniel Xavier, do blog Midionauta. Segue:

"Eu estava para escrever este artigo sobre anúncios fantasma há algum tempo (para quem não é publicitário, "fantasma" é toda propaganda criada com o único intuito de ganhar prêmios e que não vai pra rua porque o cliente não a aprovou ou não a aprovaria). E, pegando carona no post abaixo, com a ótima frase do Marcello Serpa, resolvi tocar logo neste assunto tão horripilante, ao invés de esperar alguma rodinha de acampamento em volta da fogueira.

Em sua entrevista ao Meio&Mensagem, Serpa aponta, com muita propriedade, um problema crucial da nossa propaganda atualmente: “A criação brasileira está gastando toda a energia para falar com jurados e quase nada para falar 
com o consumidor”. Resumindo a entrevista, ele fala que a propaganda nacional (a veiculada, e não a que vai para os prêmios) hoje em dia é de baixa qualidade e que os criativos têm que se esforçar mais. É redundante dizer que ele está certo. Está certo quando aponta que “as peças que vão para a rua são criadas com fórmulas gastas”. Certo quando diz que “devemos focar a propaganda de verdade ao invés dos fantasmas”. Que “temos que ganhar prêmios com clientes grandes e não com restaurantes e academias” (tipo de cliente, geralmente, associado aos anúncios fantasmas). Mas ele falou apenas sobre uma parte do problema: aquela que se refere à competência e ao potencial criativo do profissional em relação às peças que vão pra rua. E seria muito bom se fosse só isso. Nada que um “pensa mais” não resolvesse. Mas a questão é um pouco mais complicada e a reclamação, bastante previsível quando vinda de nós, criativos: o cliente. Não é novidade levantar essa bola. Pode soar como desculpa para trabalhos ruins, mas não é. Este artigo não é um desabafo magoado. Com a humildade de quem escreveu e reescreveu esta frase inúmeras vezes para soar o menos arrogante possível, tive a sorte de colocar a maioria dos meus trabalhos premiados (infinita e eternamente em menor quantidade que Serpa) na rua. Inclusive, nem teria por que resmungar, uma vez que aqui, no Cartoon Network, nós somos o nosso próprio cliente. Assim como o presidente da Almap assume na entrevista, eu também tenho fantasminhas camaradas, das agências que passei, na minha pasta. Todos eles eu considerava premiáveis e foram jogados no lixo, sem muita explicação, pelos clientes. E é sobre estes anúncios que quero falar. Quero tratar, hoje, da quantidade de boas idéias jogadas fora, todos os dias, e não sobre aquelas que não foram pensadas, as quais Marcello Serpa já tratou excepcionalmente bem.

Houve um tempo em que o publicitário era visto como um visionário. Ele era respeitado e tratado como um especialista, mesmo não existindo tantas faculdades e cursos de portfólio. Era a época romântica da propaganda. Foi quando os robôs tomaram consciência da sua existência e assim começou a guerra entre humanos e máquinas. Surgiram os malditos cursinhos de MBA em marketing. E os pré-testes. E os departamentos de marketing dos anunciantes começaram a ser dominados por engenheiros e advogados recém-formados, que acreditam que mostrar trabalho é dizer “não” para a agência. Se embebedam com o poder ao encomendarem campanhas que não serão veiculadas; ao mudar os briefings após semanas de trabalho da agência; ao pedirem anúncios “pra ontem” que mofam nas suas gavetas depois de serem entregues. Ou, simplesmente, ao rejeitar uma campanha porque não gostam de verde ou dos dentes da modelo do layout. Quantas histórias incríveis podem ser contadas. É fato: as campanhas de verdade, premiadas e que ao mesmo tempo caem na boca do povo, são aquelas que possuem anunciantes ousados, atrevidos, irreverentes. Aqueles que acreditam e confiam no trabalho de suas agências. E esses clientes são geralmente os mesmos, como Havaianas e Volkswagen – já que estávamos falando da Almap – e talvez mais uma dúzia deles. E fechamos a lista. Uma porcentagem ridícula perto do número total. Tenho amigos, excelentes criativos, em grandes agências multi-nacionais, com grandes contas multi-nacionais, que passam meses sem colocar trabalho na rua, só fazendo alterações, num vai-e-vem que deixaria a Cicciolina entediada. Para no fim das contas, veicular um re-make da campanha gringa. Costumo dizer que trabalhar em criação é administrar frustrações. Ousaria chutar que para cada 10 trabalhos criados - com briefing - em todas as agências do Brasil, apenas 1 é veiculado. E de cada 10 trabalhos veiculados, apenas 1 sai como a gente gostaria que saísse. Isso é muito deprimente. E é aí que entram os anúncios, como diria Scooby Doo, fantaaaAAAAAAaaasmas. Eles não são a causa e, sim, a conseqüência. A válvula de escape. Que criativo não gostaria de colocar um trabalho maravilhoso na rua? Sou a favor da extinção do investimento em fantasmas mas acho que, para isso, devemos primeiro reeducar os clientes. Reconquistá-los. Que aqueles que estejam lendo este texto agora comecem esse êxodo, passem para o lado do bem e engrossem a pequena lista citada acima. Que assistam mais referências, que vejam mais anuários, que conheçam o que está sendo feito fora do Brasil. E quando, ao se depararem com um anúncio genial, não conseguirem segurar o sorriso, que criem em si mesmos a vontade de dar a mesma sensação ao seu público-alvo. O grande desafio do profissional de marketing é definir o foco, o briefing, o posicionamento que quer atingir. E esta não é uma tarefa fácil. Que os departamentos de marketing se concentrem nisso. Críticas construtivas serão sempre bem-vindas. Mas chega de palpites vaidosos e de reprovações covardes. Essa é a raiz da questão e é nela que devemos focar nossos esforços se queremos exorcizar as histórias de fantasma da nossa propaganda. E vamos terminar logo esse papo antes que você não consiga dormir de noite."

Acho que depois destes dois textos não preciso dizer mais nada. Deixem suas opiniões sobre o assunto.

18/06/2007

Será que essa moda pega ?

A nova tendência em moda na Europa e Principalmente na Espanha, são as roupas íntimas com fotos, no caso, as calcinhas padronizadas com fotos do namorado, marido, noivo, amante...

As fotos são normalmente da região da Boca do amado, e a mulherada fica desfilando as peças transadas por toda a Europa, confira o novo modelito:

Será que a moda chega ao Brasil ?





Ler antes de dormir


Olá amigos guerreiros, após uma longa ausência (devido a exames), volto para postar aqui no bloguerreiros... já estava com saudades!!!

Enquanto deambulava pela net descobri um projecto muito interessante no site Style Files denominado de SLEEPLESS. este projecto surgiu de uma colaboração entre o The Great Eastern Hotel e 14 estudantes do Royal College of Art’s . Com o objectivo de desenvolver objectos e instalações que permitam aos visitantes fazerem parte de uma experiência única e interactiva de forma a que o Hotel seja mais do que apenas um local para dormir. Uma das partes que constituem este fantástico projecto intitula-se de Bedtime Stories que consiste num cobertor, da autoria de Tiago da Fonseca, que inclui vários lençois que contem várias histórias tradicionais. Para quem é friorento há sempre a possibilidade de adicionar mais umas páginas (lençois) acrescentando assim mais umas páginas à história. Não esquecer que este momento de leitura poderá ser partilhado com quem mais gosta e debaixo dos lençois:)

Enjoy!!


17/06/2007

Tamanho é documento?


Ando vendo muito ultimamente, pessoas desesperadas para divulgar sua mensagem, criando muralhas publicitárias, como as duas peças que vemos abaixo:




Na primeira imagem foi feito um anuncio gigante no chão para ser visto por quem está no avião. Um anuncio de 24 mil mts quadrados foi plantado numa área próxima ao aeroporto Schiphol, em Amsterdam. Pode ser visto por quem está no avião, chegando a cidade holandesa. O anunciante é a rede NH, que tem 30 hoteis na Holanda. O texto da peça convida - 'Next landing NH Hoteles' (Próxima aterrissagem NH Hoteis) O anuncio, montado a partir de uma plantaçao de milho, deverá mudar de cor ao longo dos meses, acompanhando a mudança das estações.

Já na segunda foto, uma casa de streaptease abusou um pouco na hora de criar algo para sua divulgação.
Um anúncio gigante foi colocado no gramado de 9,3 mil metros quadrados bem perto do aeroporto de uma pequena cidade, no subúrbio de Londres, na Inglaterra.
O anúncio também pode ser visto até mesmo por passageiros de aviões.
A prefeitura da cidade disse que esse tipo de publicidade local é absolutamente proibído.

Conclusão:

Será que para chamar a atenção de alguém é necessário utilizar o tamanho como ferramenta decisiva para uma comunicação eficiente?

Ainda mais que os anuncios são feitos para quem está no avião...então, o avião vai passar por cima, e o receptor nem vai voltar novamente para ver aquilo novamente, a não ser que a mensagem tenha sido extraordinariamente criativa, fazendo o piloto dar meia volta e voltar, só para ver a peça.

Por isso o título da matéria, "Tamanho é documento?"

Redonda


A nova campanha da Skol, “Tá na roda. Tá redondo", foi lançada nesse mês de junho e conta com quatro comerciais diferentes, spots de rádio, anúncios para mídia impressa e ações na internet, além de outras iniciativas. O primeiro filme para tv chama-se “choque” e mostra uma reunião de amigos em um apartamento. As garotas estão assistindo um documentário sobre o comportamento de ratos de laboratório que, sempre que pegam um pedaço de queijo levam um choque, mas mesmo assim, retornam para pegar outro. Uma das garotas diz: “bichinho estúpido hein!” Enquanto isso, na cozinha, os rapazes passam pela mesma experiência ao tentarem pegar uma cerveja no congelador que fica dando choque neles e, assim como os ratos, eles continuam a voltar e pegar mais.

Criada pela F/Nazca S&S com criação de Fábio Fernandes, André Faria e Keka Morelle e direção de criação de Fábio Fernandes e Eduardo Lima, o filme é muito bem humorado e criativo, ao contrário daqueles tradicionais e “padronizados” comerciais de cerveja que sempre mostram homens sarados de sunga e mulheres gostosas de biquini numa praia. Ou então exemplos piores, que contam apenas com rimas pobres como “Ou seja, cerveja” para fixar suas marcas na mente do target desejado. Parabéns a F/Nazca S&S e toda a equipe responsável por essa campanha. Não é por acaso que a Skol é líder do mercado nacional de cerveja pilsen com 30,9% do share nacional no segmento. (dados do Instituto AC Nielsen presentes no site Portal da Propaganda).