28/04/2007

A vinda do Papa ao Brasil


O cardeal Joseph Ratzinger, o Papa Bento XVI, desembarca no Brasil no mês de maio. Em São Paulo o Papa fará uma visita ao Presidente Lula, irá a um encontro com a juventude no estádio do Pacaembu, com a participação de Sandy e Júnior, além de realizar uma missa no Campo de Marte, onde será dada a canonização do Beato Frei Galvão. Sua hospedagem será no mosteiro de São Bento, próximo à estação de metrô de mesmo nome. Depois, segue para Aparecida, onde fará visitas a Fazenda da Esperança, ao Rosário na Basílica Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, e no dia 13 de maio realiza a missa de abertura dos trabalhos da Conferência de Aparecida onde também fará um discurso. Dia 13 o Papa se despede do Brasil e segue para a Itália. Esta será a primeira vez que Bento XVI visitará o Brasil, depois de ter sido declarado o novo Papa em 19 de abril de 2005, com a morte do Papa João Paulo II. Para sua vinda, está sendo gravado um CD de músicas com o nome: “Bendito o que vem em nome do Senhor”. No disco há participações especiais de Gian e Giovanni, Elba Ramalho, Joanna, Daniel, e muitos outros. Joseph Ratzinger, cardeal agora com 79 anos, escolheu o nome de Bento em homenagem ao Papa Bento XV, conhecido como o “Papa da Paz” e a São Bento de Núrsi, fundador da Ordem Beneditina e padroeiro da Europa. Bento XVI teria, portanto, escolhido esta denominação para basear seu pontificado na cristianização da Europa e na busca da paz. Joseph prestou o serviço militar, e sentiu na pele a Primeira Guerra Mundial. Espera-se, então, que o Papa traga palavras de conforto e a bênção da paz para o Brasil. Esta viagem mira o destina do catolicismo no continente latino-americano, que dá sinais de vitalidade, mas está sendo submetido a fortes ataques, diante de novas formas religiosas cristãs. O Papa Bento XVI, consegue ocupar espaço na mídia quando fala para as pessoas diretamente. Em breve deverá sair seu livro sobre Jesus, obra que chegará às mãos de milhões de pessoas. Não consegue ocupar um espaço maior porque é criticado por uma série de intelectuais, políticos e cientistas. E a mídia, infelizmente, é dominada por um tipo de intelectualismo que tem o poder de controlar os jornais, na maioria hostis a este papa.

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