20/09/2007

Overdose de inserções é prejudicial à saúde

Todos sabem que propaganda é essencial para tornar marcas, produtos e serviços conhecidos do público, cria posicionamento, faz as empresas crescem e etc. Mas quando uma empresa insere a mesma propaganda por um longo tempo, simplesmente ela não surte mais efeito e ainda por cima, pode trazer uma certa antipatia das pessoas.

É o que pode acontecer com um dos filmes mais esperados de 2008: Homem de Ferro. Com sete meses de antecedência, já lançaram o primeiro trailer na internet e em breve deve estar em todos os cinemas.



O trailer gera uma expectativa muito grande, mas ele pode cair na mesma armadilha do Homem Aranha 3. Também foi lançado em maio deste ano, mas muito antes, o trailer dele simplesmente estava presente em quase todos os filmes exibidos durante meses a fio. Para quem é cinéfilo, como eu, deve ter decorado todas as falas e cenas da peça.

Quando finalmente o filme estreou, o filme não foi tão bom quanto imaginava, pois de tanto assistir ao mesmo trailer por tanto tempo, ele me gerou uma expectativa que não foi correspondida.

Se por acaso na publicidade acontecesse a mesma coisa, além de ser desperdício de verba, faria o produto ou a empresa ser alvo de piadas e de irritação, até. Só vou dar um exemplo que certamente fará você ficar de cara feia: bordão “quer pagar quanto”, das Casas Bahia. Fabiano Augusto encheu tanto o saco, que nunca mais alguém chamou o cara para ser garoto-propaganda e hoje a empresa veicula comerciais mais tradicionais, sem bordões que possam irritar o consumidor.

Na propaganda, como na vida geral, tudo em excesso faz mal.

Caio Costa, do Blogcitário – www.blogcitario.com

3 comentários:

Malucom disse...

Não concordo. O público-alvo de filmes como esses babam pelos trailers e sempre querem mais. Se o filme decepciona, é porque falhou em algum aspecto e não porque teve muitos trailers.

Já o caso do cara das Casas Bahia fez muito sucesso entre o target desejado e gerou muita receita e share of mind pra marca. Acredito que ele não seja mais tão requisitado não porque o achem chato, mas sim por ter a imagem ainda muito ligada a das Casas Bahia na cabeça das pessoas.

BD disse...

Bom, eu concordo com vc Caio em relação aos filmes e concordo com o Malucom no caso das Casas Bahia.

No homem-aranha 3 aconteceu a mesma coisa que você falou comigo.
Já o garoto do "quer pagar quanto" acredito que realmente gerou receita e shared of mind assim como o Rafael falou.

Um abraço

Bruno Delfino.
http://by-theway.blogspot.com

Walf disse...

Concordo que o caso das casas bahia gerou um conhecimento da marca e que o filme não fez tanto sucesso por ser piorzim mesmo... Mas concordo com vc que ocorreu uma antecipação em relação ao trailer e a longa duração de exibição.

Quanto ao cara das casas bahia ele está fazendo a campanha nova da CTIS, uma loja de informatica brasiliense que recentemente abriu loja em goiania e possui escritórios para serviços voltados a empresas em todas as capitais...