"Conviver com as mídias é a coisa que os seres humanos mais fazem. Quer você tenha consciência disso ou não, a essência da vida moderna é viver por, pela e para a mídia"
Essa frase é de Todd Gitlin, jornalista e sociólogo autor do livro Mídia Sem Limite: como a torrente de sons e imagens domina nossas vidas. Essa frase levanta uma questão muito importante: o bombardeio de conteúdos midiáticos audiovisuais pode estar destruindo a consciência crítico-reflexiva das pessoas, principalmente das crianças e adolescentes que crescem num mundo onde os grandes conglomerados de mídia têm a sua disposição um cenário nunca antes visto para propagar suas ideologias que, muitas vezes, servem apenas para propagar seus interesses escusos.
Através da convivência diária com uma infinidade de conteúdos mastigados e feitos sob medida, crianças, adolescentes e sim, muitos universitários por aí (que cada vez mais desprezam matérias como sociologia, filosofia entre outras teóricas porque acham inúteis a sua vida prática e esquecem que estão numa universidade é não em um curso técnico qualquer) se tornam presas fáceis, tornando-se assim, zumbis ou bonecos nas mãos de ventríloquos hábeis
Nada contra a tecnologia, a convergência tecnológica ou ao YouTube. Esse último por sinal é muito legal e veio pra ficar com todo merecimento. Mas é preciso que desde de cedo ocorra uma alfabetização midiática que prepare crianças e adolescentes para responder criticamente a produtos midiáticos que lhes são jogados a cada minuto. E nós, como comunicólogos e guerreiros da comunicação, temos que zelar para que isso aconteça.
30/09/2007
Alfabetização Midiática
Batalhado por Malucom às 20:59
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